Agregar cavalo mecânico – Como funciona?

Você sabe como funciona o processo de agregar cavalo mecânico? Pois bem, essa é uma resposta que interessa aos caminhoneiros, na medida em que o cavalo mecânico é o componente motor do caminhão, que consiste somente na cabine, nos eixos e nas rodas, sem a presença da carroceria. O agregamento de cavalo mecânico é realizado entre caminhoneiros que são os proprietários do cavalo mecânico, e alguma transportadora que possuem as carrocerias, chamadas de “baús”. O interesse parte de ambos os lados, de transportadoras que necessitam do cavalo mecânico, ou seja, da parte motora do caminhão e dos motoristas, e também dos caminhoneiros, que detém somente o cavalo mecânico e não o baú para o transporte das mercadorias.

Este é um cavalo mecânico!

Ambas as partes podem entrar em contato através de classificados e de cadastro nos sites das empresas. Aqui na Internet basta digitar no Google a expressão “agregar cavalo mecânico” que inúmeros caminhoneiros e transportadoras aparecerão oferecendo seus serviços. Entretanto, lendo relatos de caminhoneiros, deu para perceber que o ganho com o agregamento é muito inferior se comparado ao ganho do caminhoneiro que possui o cavalo mecânico e o baú próprios. Uma diferença em torno de 40%. Sendo assim, o recomendável seria o caminhoneiro comprar o baú junto ao cavalo mecânico para trabalhar por conta própria e não depender das transportadoras e do seu preço estabelecido. A diferença a ser paga pode ser obtida através do próprio trabalho autônomo, mais rentável.
Claro que pode parecer simples dizer: “compre”… sem falar nos custos envolvidos. O problema é que o cavalo mecânico não serve para nada sozinho e você sempre dependerá de agenciadores e terceiros para intermediar seu trabalho. Agregar o cavalo mecânico pode ser um começo mas não é a maneira mais inteligente de ganhar dinheiro com um caminhão. Para a transportadora é excelente pois a terceirização de frota tem se mostrado bem lucrativa. Para o caminhoneiro é se juntar a milhões de outros caminhoneiros que receberão o que a transportadora quiser pagar, visto que a oferta de mão de obra é grande.